Bem - vindos ao meu Blog que pretende ser um espaço de partilha e construção de saberes.
Este blog foi criado no âmbito da disciplina de Pedagogia Geral – História, Correntes e Modelos Educacionais, do curso de Educação Visual e Tecnológica, do Instituto Piaget de Viseu, com a coordenação do Doutor Carlos Jorge Correia.

Deste Blog irão constar trabalhos de índole diversificada, como por exemplo: reflexão em torno de temas educativos; trabalhos realizados individualmente ou em grupo; divulgação de actividades através de registos fotográficos ou vídeo; eventuais pesquisas sobre o artesanato; temas relacionados com o património e com a arte, daí o nome "Ensin@rte" - "A arte do ensino e o ensino da arte"

Considero que esta ferramenta poderá ser muito útil, não só como instrumento de aprendizagem, mas também para a nossa formação enquanto cidadãos e educadores de uma sociedade tecnológica e exigente, em constante mudança, que urge acompanhar para não nos sentirmos “obsoletos” e ultrapassados.

Estas novas tecnologias têm um papel muito mais apelativo e, por conseguinte, exercem um contributo fundamental para a promoção do ensino/aprendizagem, principalmente das crianças e dos jovens.

O blog é um instrumento pedagógico de carácter pouco formal que concilia, neste caso, duas vertentes: a tecnológica e a pedagógica.

Nova visão de Guernica

http://www.lena-gieseke.com/guernica/movie.html
O blog ainda está a ser alvo de algumas "afinações". Pelo facto, peço desculpa aos leitores

quarta-feira, 10 de março de 2010

Claude Monet



Claude Monet nasce em Paris em 1840. Aos cinco anos, muda-se para Le Havre, nas costas da Normandia. Aos 15 anos revela a sua veia artística com desenhos de caricaturas. Conhece o pintor Eugène Boudin que o leva a pintar ao ar livre.
Em 1859 parte para Paris e ingressa na Académie Suisse. Regressa a Paris e entra num ateliê de Charles Gleyre onde conhece Bazille, Renoir e Sisley. Toma conhecimento da pintura de Manet e pinta a floresta de Fontainebleu.
Na sua obra “Impressão, Sol Nascente”, pintura que reproduz a atmosfera da aurora no porto do Havre, o traçado esboçado e as pinceladas rápidas pretendem captar o instante, o que escandalizava o público da época. Esta obra é exposta em 1874 na primeira exposição colectiva, num estúdio do fotógrafo Nadar, no Boulevard des Capucines. Um crítico sugere, em tom jocoso, a designação de impressionismo para a corrente preconizada por pintores como Monet, Renoir, Bazille, Pissarro, entre outros.
No início da década de setenta, Monet instala-se em Argenteuil, junto ao Sena. Centra o seu trabalho no rio, nos barcos à vela, nos campos, nas sensações que a natureza oferece. Este é o pintor da impressão da atmosfera, da luz e dos seus reflexos, que pintava com toques rápidos, pinceladas pequenas e separadas: os seus quadros parecem feitos de vibrações luminosas. Monet tentou eliminar o desenho e associou o sonho à sua pintura.
Além das paisagens aquáticas, os temas dos jardins e das flores são dos preferidos de Monet pois permitem o estudo das cores e da luz. As sombras são coloridas e a luz é captada de um modo extraordinário. As personagens em tamanho real e pormenorizadas, mais tarde, são substituídas por esboços formados por pontos e traços que servem para elaborar um jogo de sombras e luz e estruturar o espaço.
Em 1894, Monet remodela a propriedade em Giverny na qual passa a cultivar nenúfares num lago aí existente. Manda construir uma ponte de influência Japonesa, manda plantar flores e plantas exóticas das quais retira inspiração para os seus quadros. Pinta, então, a série dos nenúfares, que posteriormente doará ao estado francês.
No início do século XX, Monet é afectado pelas cataratas que, no entanto, não o impedem de continuar a pintar. Ao completar oitenta anos, é homenageado pelo estado francês. Morre em Dezembro de 1926, em Giverny.
HEINRICH, Christoph. Monet. Tashen, Público, 2004.
CUMMING, Robert. Comentar a Arte. Ed. Civilização, 1995.
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