Bem - vindos ao meu Blog que pretende ser um espaço de partilha e construção de saberes.
Este blog foi criado no âmbito da disciplina de Pedagogia Geral – História, Correntes e Modelos Educacionais, do curso de Educação Visual e Tecnológica, do Instituto Piaget de Viseu, com a coordenação do Doutor Carlos Jorge Correia.

Deste Blog irão constar trabalhos de índole diversificada, como por exemplo: reflexão em torno de temas educativos; trabalhos realizados individualmente ou em grupo; divulgação de actividades através de registos fotográficos ou vídeo; eventuais pesquisas sobre o artesanato; temas relacionados com o património e com a arte, daí o nome "Ensin@rte" - "A arte do ensino e o ensino da arte"

Considero que esta ferramenta poderá ser muito útil, não só como instrumento de aprendizagem, mas também para a nossa formação enquanto cidadãos e educadores de uma sociedade tecnológica e exigente, em constante mudança, que urge acompanhar para não nos sentirmos “obsoletos” e ultrapassados.

Estas novas tecnologias têm um papel muito mais apelativo e, por conseguinte, exercem um contributo fundamental para a promoção do ensino/aprendizagem, principalmente das crianças e dos jovens.

O blog é um instrumento pedagógico de carácter pouco formal que concilia, neste caso, duas vertentes: a tecnológica e a pedagógica.

Nova visão de Guernica

http://www.lena-gieseke.com/guernica/movie.html
O blog ainda está a ser alvo de algumas "afinações". Pelo facto, peço desculpa aos leitores

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

“O Milagre de Anne Sullivan”

O Milagre de Anne Sullivan é um filme que narra a história verídica de uma criança cega e surda e da sua preceptora Anne Sullivan.

Helen era uma criança que ficou cega e surda depois de ter tido uma doença quando era ainda bebé. Os pais desta criança tinham poder económico mas não tinham formação para lidar com uma criança com este tipo de problemas. Esta família não sabia como educar esta criança e então dá-lhe toda a liberdade e muito mimo, o que provoca o caos e a desordem nesta casa. Helen não foi sociabilizada.

Os pais de Helen chegam a pensar em mandá-la para um asilo de doentes mentais. No entanto acabam por pedir ajuda a um colégio que lhes envia uma jovem para ser preceptora da menina.

Anne Sullivan estava habituada a lidar com cegos e também ela fora cega mas recuperou a visão após várias cirurgias. Anne era uma mulher forte psicologicamente, pois também ela viveu em asilos e passou por situações muito difíceis, às quais só os fortes resistem. No entanto, ao ver Helen, percebe que esta tarefa seria a mais difícil da sua vida.
Helen tem um temperamento forte e agressivo, o que não é suficiente para fazer Anne desistir da sua missão _ ensinar Helen a comunicar com o mundo e sociabilizá-la. Nesta difícil tarefa de tentar que a criança entenda o mundo que a rodeia, A preceptora não se mostra condescendente nem a trata como uma pessoa deficiente, é firme e persistente. Pelo contrário os pais de Helen mimavam-na muito e nunca a contrariavam, porque consideravam que ela era deficiente mental e então tinham pena dela.

Os métodos de Anne não são compreendidos pela família de Helen e por isso entram muitas vezes em conflito. O pai de Helen, por diversas vezes ameaçou mandar a preceptora embora mas acabava por reconsiderar.

Anne, desanimada perante esta situação, considera que junto da família não tem condições para continuar o seu duro trabalho. Então pede para que lhe seja confiada a menina e que as deixem ir morar para outra casa onde ela possa estar só com Helen.

Sem a presença e protecção dos pais Helen tornou-se cada vez mais afável e receptiva aos ensinamentos da sua preceptora.

Anne Sullivan ensinou a linguagem gestual à Helen, fazia a menina tocar nos objectos e soletrava o nome na sua palma da mão usando a linguagem gestual. Helen começou então a associar os gestos às coisas.
Anne Sullivan teve uma vida sofrida e difícil, mas isso só a deixou forte e determinada. Tais qualidades foram fundamentais para seu sucesso numa missão quase impossível: socializar Helen e ensinar-lhe a linguagem de sinais através do tacto. Foi com muita persistência e amor que Anne Sullivan conseguiu este milagre de fazer com que helen entenda e comunique com o mundo que a cerca.

Este filme prende a atenção do princípio ao fim é uma explosão de sentimentos capazes de comover qualquer ser humano, por vezes é cruel e doloroso mas ao mesmo tempo um exemplo de coragem, persistência e amor. Retrata uma realidade, como é difícil lidar com certos problemas, principalmente quando há limitações físicas Este filme deixa-nos uma mensagem dolorosa mas ao mesmo tempo de esperança, as dificuldades podem ser ultrapassadas com coragem, persistência e amor.

O filme de Anne Sullivan é maravilhoso e deve ser visto por todos os educadores principalmente os que lidam com crianças especiais, pois tem muito a ensinar sobre o processo de sociabilização, trabalho e perseverança.





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